terça-feira, 20 de abril de 2010

Pedir, buscar, bater

18/04 – Pedir, buscar, bater – Mt 7:7-11
Neste ensino, Jesus mostra que a oração é o modo como Deus quer que nos relacionemos com Ele, e o meio de buscarmos nele o suprimento de nossas necessidades.
Deus é retratado como nosso Pai, e sua bondade é colocada em evidência pelo contraste com nossa maldade. O argumento de Jesus é simples: se nós, seres imperfeitos, não damos a nossos filhos coisas que lhes façam mal, muito menos o Pai Celeste fará isto; Ele só nos dará coisas boas! Precisamos entender isto: Deus é bom! Deus nos ama e tem o melhor para nós. Ele é um pai perfeito. Ele só quer coisas boas para nós. Se pensarmos no melhor dos pais, um homem apaixonado por seus filhos, ainda estaremos longe de imaginar o amor do Pai Celeste. Ele dará bens aos seus filhos, simplesmente porque os ama! Deus tem muitos bens reservados para nós!!! Aleluia!!!
Mas nós temos que pedir. Não porque o Pai não saiba o que precisamos, mas porque Ele quer se relacionar conosco. Jesus garante que nossas orações serão respondidas. Mas temos que pedir, temos que buscar, temos que bater.
1. Pedir, no grego significa rogar, suplicar, como um viajante pede informação do caminho. Significa pedir insistentemente, especificamente.
2. Buscar significa investigar, perguntar, procurar algo de valor que foi perdido, ou que se deseja muito. Devemos buscar soluções, mudanças, respostas de Deus.
3. Bater significa chamar, golpear, agir fisicamente. É o que faz alguém que deseja entrar por uma porta que está fechada. Ele bate, ele força.
Estes três verbos transmitem a ideia de uma escala crescente de intensidade. Jesus ensina basicamente que se queremos algo de Deus, devemos ser intensos em nossa oração. Clamar com intensidade, pedir como quem realmente deseja receber. Será que oramos desta maneira? Somos realmente intensos ao pedir as coisas ao Pai Celeste? Muitas vezes oramos por orar, falamos da boca pra fora, não cremos realmente…
Jesus garante que o que pede, recebe (de Deus, é claro); o que busca, encontra (a Deus); e ao que bate, lhe será aberta (a porta que Jesus abre e que ninguém fecha). Em Marcos 10:46-52 temos o exemplo de um homem que pediu, buscou e bateu, até receber o seu pedido.
Bartimeu, cego mendigo, que vivia marginalizado, um dia sentiu a oportunidade de ter sua vida mudada: ele ouviu que Jesus passava por ali. Ele então começa a pedir que Jesus tivesse misericórdia dele. As pessoas o repreendem – porque sempre haverá alguém para tentar nos fazer desistir quando começamos a pedir algo a Deus, mas ele então começa a buscar, a clamar com mais intensidade. Quando Jesus o chama, ele então bate à porta, que é Jesus. Ele age fisicamente, ele se levanta, ele toma uma posição. Ele não fica só pedindo, ele tira de si a capa empoeirada de mendigo, e se levanta para falar com o Senhor. Este ato de tirar a capa, se levantar e ir ter com Jesus (v. 50) significa tanto! Significa abandonar velhas posturas, velhas identidades, velhas crenças, e tomar uma nova atitude, uma atitude de fé, de confiança, de ousadia, e ir encontrar com Jesus.
O Mestre lhe pergunta, que queres que eu te faça, não porque não soubesse, mas porque está testando a convicção e as prioridades de Bartimeu. Quantos cegos em nossos dias não diriam algo como: Mestre, eu queria uma casa no condomínio fechado? Ou talvez: Senhor, me dê um carro zero! Ou ainda: Senhor, me faça ganhar muito dinheiro! Estão cegos, mas tem outras prioridades. Mas não Bartimeu: ele sabia exatamente o que queria: Mestre, que eu torne a ver. Imediatamente Jesus lhe deu o que ele pediu.
Hoje estamos aqui para pedir, para buscar, para bater. Vamos fazer isto?

Pr.Onésimo Ferraz e Pr.Renner Fidelis

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