segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Elias e a Crise

Elias e a crise
I Rs 16:29-33 e I Rs 17

O texto que lemos faz um resumo do reinado de Acabe, um homem totalmente contrário à Palavra de Deus, que governou Israel por 22 anos. Em seus dias, Deus levantou Elias para opor-se a ele e desafiar o povo a voltar aos caminhos do Senhor.
Elias provavelmente não queria estar morando em Israel, governada por um ímpio depois do outro, e vivendo o auge de seu ministério sob o governo de Acabe, um dos mais perversos reis de Israel. O profeta possivelmente gostaria de viver em Judá, sob a liderança de Asa, um rei justo e temente a Deus, e principamente de Josafá, seu sucessor, outro homem de Deus, sensível à direção profética (I Cr 17:3-9). Mas o Senhor o queria lá, confrontando os adoradores de Baal. Numa das horas mais negras de Israel, brilhou a luz do ministério de Elias. Elias viveu em tempo de crise. Crise espiritual, política, econômica e ministerial. É interessante que a Bíblia nos informa que Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos (Tg 5:17-18), mas ele orou. Sua história está na Bíblia para nos ensinar. Vamos ver alguns aspectos da crise e como o Senhor cuidou de Elias neste tempo.
Crise espiritual e política: Acabe foi um dos piores reis de todos os tempos. Ele adorava Baal, o “deus da tempestade, o senhor das nuvens de chuva”. Com sua autoridade política e seu mau exemplo, Acabe joga a nação de Israel nas trevas espirituais. Elias é enviado por Deus para confrontá-lo (I Rs 17:1), e o profeta decreta seca em Israel. A seca veio provar que Baal não era deus coisa nenhuma. O Senhor trouxe e tirou a seca quando bem entendeu. A seca também nos fala da necessidade de avivamento daquele povo. É interessante que a chuva só vem anos depois, após um avivamento. Elias enfrenta a crise política e Deus o usa para envergonhar o rei pecador. Nossa postura quanto às autoridades políticas deve ser de submissão e oração; nunca de rebeldia e maledicência. Além disto, hoje podemos usar o voto e o confronto pelos meios legais.
Crise econômica: a seca traz a escassez. Elias não deixa de ser afetado pela crise (I Rs 17:2-6). Mas Deus cuida dele! A crise leva o profeta a uma vida de dependência total e diária de Deus. Ele experimenta a provisão do Senhor em meio a sequidão. O princípio que aprendemos aqui é que Deus sempre vai suprir nossas necessidades! Ele prometeu fazer isto. Pode não ser do seu jeito preferido, mas Deus vai te suprir. Quando os homens se vêem em aperto, Deus mostra aos seus filhos que estão em sintonia com Ele meios criativos de receberem seu sustento. O segredo é a intimidade e a obediência ao Senhor. Pode secar o canal, mas a fonte jamais! Deus tem um riacho pra você, e ele já mandou alguns corvos cuidarem de você! A questão é: você vai estar lá quando eles chegarem?
Crise ministerial: as coisas pioram! O riacho seca. Deus manda Elias sair da terra de Israel e ir para Sidom, a pátria de Jezabel (!) para ser sustentado por uma viúva! Tem como piorar?! Agora é que o profeta está mesmo por fora! Mas ele obedece, e encontra uma viúva que parece ter algum conhecimento de Deus. Elias foi mandado por Deus para salvar a vida daquela mulher e a de seu filho. Ela iria comer a semente como pão. Elias ensina a mulher a semear no Reino de Deus e experimentar a provisão sobrenatural do Senhor. E as coisas vão bem por algum tempo, até que um dia... o menino morre! Até Elias questiona tamanho sofrimento. Mas ele ora e o garoto ressuscita! É a primeira ressurreição na Bíblia. Como resultado, o ministério de Elias ganha um novo nível de reconhecimento da parte daquela mulher. O princípio aqui é que nosso ministério na verdade não é nosso, é de Deus. E Ele às vezes nos põe em lugares onde não queremos estar, para abençoarmos outras pessoas. E o que fazemos? Murmuramos? “não foi isto que Deus me prometeu!” “Acho que devo ter feito algo de errado” ou “Deus se esqueceu de mim”. Ou fazemos o melhor para Deus onde estamos, crendo que estamos no centro de sua vontade? Se escolhermos a segunda opção, o Senhor vai nos usar de modo sobrenatural para abençoarmos a pessoas que nunca imaginamos, e vai levar nosso ministério a um nível que jamais sonhamos!

Você tem passado por crise? Tem questionado o Senhor? Hoje é tempo de você voltar a depender dele, e crer que Ele tem o melhor pra sua vida, mesmo em tempos de crise. A crise é um tempo de Deus para você se aproximar dEle.
I Rs 18:1 – Deus decreta o fim da seca! Mas isto veremos domingo que vem!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

NOSSA VISÃO

Nossa visão é adorar a Deus com paixão, cuidar uns dos outros em amor e servir à nossa geração com o máximo de nosso potencial, edificando discípulos de Jesus em cada casa e contribuindo para a unidade e crescimento do corpo de Cristo em todas as nações.

ENDEREÇO DA IGREJA

Av. Terezinha de Morais.Qd 195.Lt. 17.Parque Amazônia.Goiânia-GO

Próximo à Praça da Feira.

Fone:39543246/32483246

MAPA DA IGREJA

MEMORANDO

PARA: Jesus, filho de José
DE: Gerencial Jordão, Consultores


 Obrigado por submeter-nos os currículos dos 12 homens que você contratou para posições de gerência em sua nova organização. Todos eles fizeram uma bateria de testes, e nós não somente processamos os dados em nosso computador, como também providenciamos entrevistas para cada um deles com nosso psicólogo e com nosso consultor de aptidão vocacional.
 Os perfis de todos os testes estão aqui incluídos, e você poderá estuda-los com cuidado. Como parte de nosso serviço, fizemos alguns comentários gerais. Esses comentários provêm do resultado de consulta feita entre nossa equipe e não têm custo adicional.
 É da opinião de nossa equipe que muitos dos nomes indicados não têm formação, cultura e aptidão vocacional para o tipo de empresa que você inicia. Eles não têm o conceito de equipe. Recomendamos que continue sua busca.
 Simão Pedro é emocionalmente instável e dado a crises temperamentais. André não tem nenhuma qualidade de liderança. Os irmãos Tiago e João colocam interesses pessoais acima da lealdade à equipe. Tomé tem uma atitude cética que tenderá a minar o moral. É nosso dever dizer-lhe que Mateus está na lista negra da Associação Comercial da Grande Jerusalém. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu têm tendências radicais e apresentam alto índice na escala de maníaco-depressivos.
 Um apenas mostra grande potencial – habilidade, criatividade e capacidade de encontrar recursos novos, mente voltada para os negócios, relaciona-se bem com as pessoas, é ambicioso e altamente motivado. Recomendamos Judas Iscariotes como seu contador e braço direito. 

Extraído do livro “Pastoreando a Igreja”, de Joseph M. Stowell, ed. Vida.

Judas, o discípulo traidor

Imagine uma igreja pastoreada pelo próprio Jesus, em pessoa. Não haveria problemas, certo? Errado! Em seu grupo de 12 discípulos, Jesus sofreu com brigas entre os discípulos para saber quem era mais próximo dele, quem era mais importante, mais poderoso; ele teve que refrear instintos assassinos de seus discípulos, teve que repreender discípulos influenciados por satanás, teve que lidar com a incredulidade deles, com a dificuldade para entender suas palavras; e finalmente, na hora em que ele mais sofreu, todos os seus discípulos o abandonaram. Um dos mais íntimos, que havia feito promessas de nunca abandoná-lo, o negou publicamente; e para completar a tragédia, um discípulo o traiu, entregando-o aos que queriam matá-lo!
Vamos falar hoje sobre Judas, o discípulo traidor.

Deus já sabia que Judas seria o traidor. 
Judas já entrou para o grupo de Jesus disposto a traí-lo? Vejamos: ele foi escolhido por Jesus (Lc 6:12-16), e se tornou traidor. Por quê? Vamos ver. Antes, porém, vamos descobrir um pouco sobre quem era Judas Iscariotes.
O nome Judas era bastante comum nos tempos do bíblicos. Há vários Judas mencionados no NT, inclusive um irmão de Jesus, que escreveu a epístola de Judas e outro discípulo chamado Judas Tadeu.
Judas Iscariotes provavelmente era o único discípulo proveniente da Judéia, e não da Galiléia, como os demais. Isto já lhe dava uma distinção entre os 12. Ele também era tido como pessoa altamente confiável, acima de qualquer suspeita, já que Jesus e os 12 o elegeram como tesoureiro do grupo. Jesus confiou nele! Judas certamente era bem preparado intelectualmente, pois Mateus, ex-cobrador de impostos, foi preterido para a função. 
Por que Judas se tornou o traidor? Tudo indica que Judas decepcionou-se ao ver que Jesus não tinha um projeto político-militar para a libertação de Israel, ou seja, seu reino não era deste mundo, era espiritual. Ao ver suas expectativas frustradas, ele então procurou tirar algum proveito financeiro de sua posição. Ao que parece, Judas exerceu ministério apostólico normalmente junto com os outros 11 até o fim. A primeira vez em que Jesus menciona sua traição é em Jo 6:70-71, cerca de um ano antes da crucificação. Em João 6 Jesus frustra claramente os propósitos daqueles que o queriam como um líder político. Talvez tenha sido este o momento da opção definitiva de Judas por trair Jesus. O escritor do Evangelho diz que era Judas, mas o texto não diz que Jesus já sabia que Judas era o traidor. Jesus sabia que havia um traidor. Mesmo depois de identificar o traidor, Jesus nunca o mencionou diretamente. Somente na hora da última ceia, Jesus aponta Judas como o traidor, mas ainda assim indiretamente, e os discípulos nem desconfiam. 
A traição: Mt 26:47-50

Então, o que fez de Judas um traidor? 
1. As expectativas erradas a respeito de Jesus. 
2. A motivação errada: lucro financeiro. Judas tinha sérios problemas de caráter, pois roubava do dinheiro da tesouraria do ministério. E na hora da traição, ele o fez por dinheiro. Judas amou mais o dinheiro do que ao Senhor. Jo 12:1-8
3. A influência maligna. Note porém que satanás só entra em Judas após sua decisão. Como Caim, que matou a seu irmão, Judas não foi capaz de dominar seu pecado. O que era influência virou possessão (Mt 26:14-16 / Lc 22:3-6 / Jo 13:2; 21-30).

O mais triste a respeito de Judas é que ele nunca se arrependeu. (Mt 27:3-8). Com o dinheiro pago por Jesus, foi compro um terreno que virou cemitério, e Judas parece ter sido o primeiro morador do lugar (At 1:17-19), após uma morte horrenda.  

Uma pergunta incômoda: o que aconteceu com Judas pode acontecer conosco? Será que eu sou um traidor? Quem faz esta pergunta já sabe a resposta (Jo 13:21-30 / Mt 26:21-22). Pois ou eu sou um discípulo que teme a possibilidade de trair o Mestre, ou em meu coração, eu já sou um traidor. O fato é que eu posso vir a ser um traidor.
Por isto precisamos estudar a Palavra, para aprender com os heróis e com os anti-heróis. Precisamos hoje rever nossas expectativas, nossas motivações e nossas influências. O que esperamos do Senhor? O que nos motiva a seguir o Senhor? Quem dirige nossas decisões e atitudes? Ou somos verdadeiros discípulos, ou somos traidores. 
Acima de tudo, que Deus nos dê um coração como o de Pedro, que se arrependeu, e não sejamos como Judas, que só sentiu remorso.